quinta-feira, 23 de maio de 2013

Bem vindo aos 40 (This is 40)

Ano que vem entro "nos enta" e confesso que não sei o que pensar. Não concordo nem um pouco quando dizem que os 40's são os novos 30's, embora vejamos muitas adolescências prolongadas por aí, levando a essa confusão. Continuam a ser fases distintas, com a vantagem de que hoje podemos ter mais qualidade de vida, sem que isso signifique ficarmos limitados e obsoletos. É a tal da meia idade, se levarmos em conta a média de vida atual.

Divulgação

Nesse final de semana, finalmente terminei de assistir "This is 40". É daqueles filmes que vale a pena comprar e ter em casa, para assistir de novo quando quiser. Extremamente realista e adaptável à maioria dos casais da minha faixa etária.

Fora o hábito de ver os filmes sempre fora das épocas de estreia, tenho a curiosa mania de assistir filmes por partes, em dias distintos. E esse levou quase um mês para concluir, rs. Entre pausas e sonecas, finalmente vi a conclusão da história de Pete e Debbie, ambos entrando nos 40 anos e querendo desesperadamente fugir de uma rotina que os sufoca, ao mesmo tempo tentando curtir essa fase. São um casal jovem que está, biologicamente, ficando maduro e tentando entender isso, em meio a demandas de todos nós: família, problemas financeiros, filhos, vida afetiva e sexual, preocupação com a saúde... As situações são sempre colocadas de forma leve e bem humorada, além do filme ter uma série de referências à música (Pete é louco por rock, a ponto disso ser o seu sustento e Debbie curte o mesmo popzinho que as filhas) e a filmes passados. Oficialmente, inclusive, é uma continuação de "Ligeiramente Grávidos", embora isso não passe de rápida menção ao casal do filme passado.


Divulgação

Dá realmente o que pensar. Somos finitos, um dia chegaremos à tal da velhice e tudo pode acabar de uma hora para outra. Ou mesmo antes de envelhecermos, não sabemos... Em vez de nos desesperar, podemos agir proativamente, mesmo que de forma desastrada, rs, como os protagonistas. Aproveitar o hoje, curtir nossas pessoas queridas agora, brincar com nossos filhos (que o post de ontem nos inspire), arrumar tempo para nos cuidarmos, para a diversão, para uma conversa entre amigos. Porque as demandas vão continuar aí, com ou sem nós. Mas a vida, literalmente, é uma só. Esta vida aqui, a que conhecemos e chamamos de nossa, é. "Amemos como se não houvesse amanhã". Porque não há. O que existe é o agora. Essa é a única realidade e passa. Tão rápido quanto um trecho de filme.
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