domingo, 30 de março de 2014

Feminismo, sororidade e consciência

Foto: Chris Ferreira. Exposição "Resistir é preciso", CCBB-RJ

Durante a semana que passou, foi divulgada a notícia do resultado de um estudo feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que revelou que:

65% dos entrevistados acreditam que mulheres que usam roupas que revelem o corpo (curtas, com decotes...) MERECEM ser atacadas

54,9% acreditam que existe "mulher para casar"

58,5% acham que "se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros"

Os resultados surpreenderam até os próprios autores da pesquisa, que se espantaram com a ideia de que a violência contra a mulher é vista como uma espécie de "correção", "castigo" por algum comportamento considerado fora do que se julga decente. "Mais uma vez, tem-se um mecanismo de controle do comportamento e do corpo das mulheres da maneira mais violenta que possa existir", dizem. Além disso, existe a confusão do que é privado, que tem que ficar entre quatro paredes, do que é crime e demanda denúncia. As pessoas tendem a acreditar que "em briga de marido e mulher não se mete a colher". Aí é que mora o perigo...

Só ressaltando, a entrevista não foi respondida somente por homens. Mulheres que, pelo que mostram os números, não são poucas, também pensam dessa forma. É um mal que está enraizado e que tem que ser combatido, principalmente com educação e campanhas de conscientização, contra o assédio no trabalho e nos transportes públicos, por exemplo. Meninas são educadas a se privarem de lugares e roupas para se protegerem, aprendendo desde cedo que elas podem ser culpadas por eventuais ataques. Meninos são convencidos que existem "coisas de homem e coisas de mulher" e, como aponta a pesquisa, que "umas mulheres são para casar, outras para se divertir". É preciso acabar com o sexismo e ensinar respeito, especialmente aos meninos. Para depois, esse respeito não ter que ser exigido, ser uma coisa natural.


Esse quadro mostra o quanto nossa sociedade está com os valores distorcidos e, com isso, é cúmplice da violência. Ao mesmo tempo que a grande maioria acha que homem que bate em mulher deve ir para a cadeia, acredita que essa mesma mulher é culpada por sofrer violência. E tem gente (mulheres, inclusive) que dizem que o feminismo é ultrapassado... Pelo contrário!!! Ainda há muito pelo que lutar. As mulheres estão longe da igualdade de direitos. Apesar de estarmos em maior número, somos nós que sofremos violência de todos os lados. Temos que nos afirmar, dia a dia, para poder viver com dignidade.


Conheci há pouco tempo, o termo "sororidade". Da última vez que o li foi há alguns dias, no blog da Isabela Kanupp, num excelente e explicativo post a respeito. Significa um pacto de irmandade entre as mulheres. Cuidar e acolher, em vez de simplesmente acusar. O fato de mulheres terem respondido de forma cúmplice com os opressores, mostra que precisamos parar a e refletir. Continuo acreditando que tem coisa certa e coisa errada, mas, ultimamente, com essa notícia e com outros fatos acontecendo na minha frente, no dia a dia, estou sendo mais flexível, principalmente com o direito de escolha.

A blogosfera, por exemplo, pode fazer muito para ajudar. Lá atrás, quando surgiu o conceito de blog, a ideia era o compartilhamento de informações de forma colaborativa. Surgia um novo meio de saber do que acontece, sem depender da mídia convencional e mais próximo da realidade nossa de cada dia, baseado nas experiências do blogueiro e suas impressões. Hoje, muito disso está se perdendo por causa de guerras de egos e acusações mútuas. Pelo modo de passar essas informações, ridicularizando e oprimindo, em vez de fazê-lo com acolhimento. Eu acho um desserviço textos que, em vez de acrescentar algo de produtivo, estimulam polêmicas desnecessárias e, em vez de acabar com a culpa, como muitas querem que aconteça, estiumulam ainda mais sua cultura. "Ah, a vida de fulana é irreal". Por que? Porque não consigo aplicar o que ela faz à minha vida? Em vez de reclamar, não seria mais bacana tentar ser melhor? Aprender uma com a outra?

Um exemplo bem recente que presenciei foi sobre a questão do parto. Humanizado, normal, cesárea... Há tempos, venho alertando que a militância está "pesando a mão". Eu, mea culpa, já pesei a mão diversas vezes também. Só que, com o tempo, consigo enxergar onde errei, aprendendo a dosar.

São possibilidades. Sabemos do alto número de cesáreas e que a grande maioria dos médicos obstetras induz a mulher à cirurgia, muitas vezes sem necessidade e sem levar em consideração o que ela deseja. É esse o ponto. Escolhas!!! Sejam antecipadas, sejam na "hora H", por diversos motivos que vão surgindo pelo caminho. Informações sobre o parto humanizado podem e devem ser compartilhadas. Toda mãe e criança merecem respeito nesse momento tão especial. A violência obstétrica é uma triste realidade. Muita coisa tem que ser mudada em todo o sistema. Mas, além de compartilhar informações, deveriam também humanizar a própria militância. Muitas vezes, em vez de informar, julgam, rotulam e até ofendem. Toda mulher tem direito à escolha. Seja para aceitar a corte de uma pessoa, para abortar, para decicir ter seu filho e também para escolher sobre seu parto.

Com certeza, empoderar-se não é somente parir pela vagina. É muito mais que isso. A mulher pode, sim, ser plena e feliz trazendo seu filho ao mundo através de cesárea, por exemplo. E o mesmo pode ocorrer com a criança, sendo amamentada, sentindo-se amada e acolhida. O parto é só o início.Temos toda a vida pela frente, para fazer as melhores escolhas. E é com esse pensamento que devemos seguir, que devemos educar nossas crianças. Informação empodera. Respeito e acolhimento também.

Nem toda feiticeira é corcunda,
Nem toda brasileira é bunda,
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem!

segunda-feira, 24 de março de 2014

Reeducação alimentar como meta

Imagem: Programa Dukan

Como já escrevi aqui, comecei em 17/02 a fase de ataque da Dieta Dukan. Consegui superar a meta de 2,34 kg em 6 dias de detox, somente com proteínas. Terminei com 3 kg perdidos, passando de 85 para 82 kg. Depois disso, ajustei a dieta, pois comecei a correr, além dos compromissos habituais e do fato que, por ter anemia crônica, não posso fazer dieta restritiva por muito tempo. Além disso, não fico sem consumir frutas. E o legal da Dukan é isso. Você pode seguir à risca as fases, caso precise de orientação para uma reeducação alimentar permanente, ou usar de inspiração, fazendo seu próprio cardápio, caso tenha informação suficiente para isso. Hoje já saí dos 80, o que trouxe algum alívio, especialmente à coluna e aos joelhos, além de fôlego. Estou com 77 kg. Confesso que poderia estar ainda com menos, mas as últimas semanas foram muito, digamos, intensas e em muitas vezes cometi deslizes e exageros. Sem dramas, retomei minha meta e segui em frente.

Para mim, foi um importante choque de desintoxicação. Junto com a fase de ataque, aumentei o consumo de água, muito importante para equilibrar o metabolismo e fazer o corpo funcionar melhor. Agora, tenho como meta controlar as quantidades de comida ingerida. Isso, no meu caso, vai além de dieta e exercícios. Comigo, "o buraco tem que ser mais embaixo". Tenho que controlar ansiedade, entre outras coisas, sobre as quais escreverei mais à frente. Comida virou gatilho de recompensa e isso é perigoso. Funciona mais ou menos como dependência química. Envolve equilibrar a parte psicológica, prescindindo de medicamentos, pois não pretendo fazer uso deles, ao menos por enquanto. Quero primeiro tentar equilibrar-me por métodos que envolvem meu esforço, como meditação, terapia, yoga... Sem isso, tudo será em vão. Já adianto que é muito difícil, mas não vou desistir. Como vou desistir de mim? E, claro, continuo com a meta: estar com, no mínimo, 61,50 kg em 06/08/2014, de acordo com o cálculo de peso ideal do programa.

Quando posto receitas, como a de risoto, que fiz ontem, algumas pessoas me perguntam: "Mas não está de dieta?". Não acho nada demais comer um chilli ou risoto no final de semana, por exemplo. O importante não é o que você come, mas como esse alimento é preparado, se é com pouca gordura, com ingredientes frescos e naturais, sem aditivos químicos ou excesso de sal ou açúcar... Se você cozinha de forma saudável e se exercita, no mínimo 30 minutos por dia, pode comer de tudo, sem se privar do que gosta. Fazendo dessa forma, nunca mais precisará de dieta.

O que não pode acontecer é se auto sabotar... Tem que controlar quantidade e qualidade de comida e fazer atividade física! Falta de tempo não é desculpa para não se mexer. Dá para ir andando para os lugares, caminhar com o cachorro, levar as crianças para a escola a pé, fazer mercado, subir e descer escadas, arrumar a própria casa... O exercício fracionado é possível e muito importante para quem tem rotina cheia de compromissos e demandas. Segundo estudos, a cada 30 minutos sentados, devemos ficar 5 minutos em pé. De nada adianta se exercitar e passar várias horas sentado depois, sem se movimentar. O movimento tem que acontecer durante todo o dia. Isso significa dar uma paradinha no computador para tomar um café ou uma água, ou simplesmente levantar da cadeira e alongar-se. Isso acelera o metabolismo e ainda ajuda a mente a assimilar melhor as informações.

A reeducação alimentar, aliada a exercícios físicos, tem que ser a meta, para que seja evitado o chamado "efeito sanfona", quando a pessoa emagrece e volta a engordar, tentando outra dieta, fazendo uso de remédios, emagrecendo novamente, engordando no primeiro deslize... Isso prejudica a saúde e desestimula. É preciso variar a alimentação, consumir todos os componentes da chamada pirâmide alimentar, nas proporções adequadas e com prazer. Sim, comer é bom! Além de abastecer o corpo de energia, nos satisfaz pelos olhos, pelos aromas e pelos sabores. Comer é uma experiência muitissensorial e pode ser muito agradável. Quando se consegue esse equilíbrio, tem-se qualidade de vida.

Super novidade: lançamento do livro Confeitaria Dukan!!

Emagrecer e manter-se em forma não é só uma questão de fazer dieta. Envolve dosar quantidades ingeridas com movimento do corpo, fazendo o balanço energético, variar a alimentação, para que não falte nenhum nutriente e também a parte psicológica, o gosto de comer, ficar satisfeito e, apesar de temporariamente em dieta, sentir-se bem.

O grande objetivo de qualquer programa sério e eficiente de emagrecimento é proporcionar autonomia alimentar, depois que ele termina. Isso significa que, a essa altura, a pessoa saiba se alimentar corretamente e que pratique exercícios físicos, podendo se permitir comer o que gosta, sem prejudicar a forma e a saúde. Enquanto isso não ocorre, para que não haja desestímulo, a confeitaria é um bom paliativo emocional numa dieta. Uma das maiores dificuldades para a maioria das pessoas é se privar de doces e sobremesas.



Pensando nisso, o Dr. Pierre Dukan, criador da dieta que leva seu nome, elaborou e compilou deliciosas receitas de sobremesas no livro Confeitaria Dukan, que tornarão as etapas da dieta mais prazerosas. E, pensando no público brasileiro, tem um plus de 30 novas receitas, como brigadeiro, bolo de cenoura e pudim de leite.

O livro já está sendo vendido na loja virtual (além do desconto de lançamento, leitores do blog tem mais 10% de desconto utilizando o código promocional CRIS). Além disso, durante essa semana, acontecerá, no Rio e em São Paulo, noites de autógrafos com o próprio Dr. Dukan: hoje, 24/03, na Livraria da Travessa, Leblon, Rio de Janeiro e dia 26/03 na Livraria da Vila Fradique, em São Paulo.



Além do desconto na loja virtual, leitores do blog têm 25% de desconto, caso queiram aderir ao Programa de Emagrecimento Online Dukan. Quer um estímulo para começar? Calcule aqui seu peso ideal, grátis e sem compromisso!!!


domingo, 23 de março de 2014

Risoto de Frango com Abobrinha

Domingo, chuva, arrumação de casa, um banzo ainda das últimas semanas... Não queria fazer para comer hoje algo que demorasse. Verifiquei o que tinha em estoque e decidi fazer um risoto de frango com abobrinha na panela elétrica de pressão.


Já tem um tempinho que queria escrever sobre panelas elétricas. Agora em janeiro comprei duas da marca Walita: essa e uma de arroz. Estou apaixonada!!! Práticas, fáceis de limpar e com várias opções de uso. Além disso, no caso da panela de pressão, é segura, ao contrário da convencional. Pretendo comprar outras depois... E também pretendo indicar outras receitas com elas. Com a parte interna revestida em teflon, dá para fazer pratos com nenhuma gordura, o que combina perfeitamente com reeducação alimentar, minha meta.

Separei os ingredientes e, logo depois, teria meu delicioso risoto:

1/2 kg de arroz arbóreo (1/2 pacote, normalmente)
1/2 kg de peito de frango
1 abobrinha de bom tamanho
3 dentes de alho
1 cebola
1 pimentão verde pequeno
1 xícara de vinho branco ou verde
azeite
1 colher de sopa de manteiga sem sal
salsa
manjerona
orégano
noz moscada
sal
pimenta do reino preta

Em relação ao vinho, eu usei o que tinha em casa, um pouco de Casal Garcia, um verde português que adoro. Para essa receita, pode também ser usado um sauvignon blanc ou um vinho branco que você goste. Só não pode ser doce...

Pique o frango, coloque sal e pimenta, misture bem com as mãos e acrescente noz moscada ralada. Reserve, ou numa vasilha ou na própria tábua utilizada para o corte.




Deixe a panela aquecer um pouco, ligando na tomada e colocando na posição que vai ser feito o cozimento. No caso do arroz arbóreo, o tempo de cozimento dele nesta panela é o mesmo do arroz integral e do frango, então dá para fazer tudo junto. Pique a cebola, o pimentão e o alho, refogue em um fio de azeite até "suar", Junte a abobrinha e termine de refogar, até ela começar a mudar de coloração.
Acrescente a salsa, a manjerona e o orégano ao refogado, misture e coloque o vinho, deixando cozinhar e evaporar. Quando terminar a evaporação e sobrar um caldinho reduzido com o refogado, acrescente o arroz, misturando. Finalize com a colher de manteiga, para dar consistência após pronto. 


Cubra com água suficiente em proporção ao que está na panela.


Tampe cuidadosamente a panela, espere completar o ciclo e está pronto para comer. Você pode substituir por arroz integral ou sete grãos e também prescindir da manteiga, se quiser que fique mais light. Só vai mudar um pouco a consistência original de risoto, mas vai ficar bom também.



Depois me conta se gostou ;)

*Este post não é um publieditorial. Reflete a opinião pessoal da autora sobre os produtos aqui citados.




sexta-feira, 21 de março de 2014

Cabelos - BC Fotos


Já tive de várias formas, cortes e cores. Sobrevivi aos anos 80...

Meu cabelo é ondulado e grosso, armando com muita facilidade. Depois das gestações, ficou ainda mais enrolado. Ou tenho que ter um bom tempo para cuidar dele, ou ando com ele preso. A solução é progressiva. Facilita a vida, conferindo muito mais praticidade, no meu caso. Não faço da que fica lisíssima, por causa do excesso de química, especialmente de formol. Faço a London, que me atende perfeitamente.

Cabelo "pranchado", como está atualmente. 

Cabelo natural, também agora.

O cabelo é nossa moldura. Dependendo do estado, cor e corte, ilumina o rosto ou detona com a aparência. Junto com as unhas, merece atenção especial. Aqui, na minha rotina de casa, filhos, trabalho e estudo, tenho que ter soluções práticas. Vou ao salão somente para cortar, retocar a escova ou quando não dá tempo de pranchar o cabelo em casa, além de, claro, fazer as unhas, quando preciso tirar cutícula, coisa que não sei, nem pretendo mais aprender a fazer e depilação. Hidratações, lavagens e demais cuidados com unhas, são feitos em casa. Procuro me cercar de bons produtos, pois meu cabelo é difícil de hidratar, não é qualquer coisa que o doma. E procuro trocar de shampoos periodicamente, para o cabelo não acostumar. Já aos itens de hidratação, sou fiel.

- Silicone de boa qualidade é fundamental, tanto para finalizar escova, quanto para o dia a dia, para proteger o cabelo de poeira, raios de sol e também para deixá-los com boa aparência.

- Quando estou com o cabelo pranchado, para que dure mais, faço uso de shampoo seco. Atualmente, estou usando a marca Lee Stafford, para esse produto e também para silicone, protetor térmico e shampoo (o que uso antes da hidratação). Estou adorando! É muito fácil de aplicar. Tem que ser na raiz, em pontos diferentes da cabeça. Daí, esfrega, como se estivesse lavando com um shampoo comum. Com uma escova dessas grandonas, penteia os cabelos, retirando o excesso do produto e fazendo com que aja melhor. Depois, escova o cabelo com secador e, se quiser, usa a prancha, sempre passando antes o protetor térmico. Finaliza com silicone. O cabelo fica novo, como se tivéssemos acabado de lavar. Óbvio que não dá para fazer isso por dias seguidos, mas é uma solução boa para emergências.


- No dia a dia, lavo com um bom shampoo que não agrida, nem deixe resíduos e uso um condicionador adequado. Lavo à noite, seco com o secador e, no dia seguinte, caso necessário, eu cuido do penteado.

- Para hidratar, é super fácil. Lavo o cabelo com um shampoo que não seja o mesmo que use durante a semana. Preferencialmente, ou anti resíduos, ou transparente e sem silicone. Seco com uma toalha (isso é muito importante, para que o produto fixe melhor) e depois aplico o produto de hidratação, colocando filme plástico e algo para proteger, como um lenço. Vou fazer o que tiver que fazer, depois volto ao chuveiro, enxáguo até não ter nenhum resíduo do produto e depois procedo normalmente, ou secando com secador, ou ao natural, sempre passando o silicone.

- Para esfoliar o cabelo, uma vez por semana, para tirar os resíduos de produto e poluição acumulados, uma boa receita é aveia em flocos com clara de ovo. Esfrega em todo o cabelo, lavando em seguida com seu shampoo favorito e procedendo normalmente depois.

- Outra receita caseira interessante para dar brilho em cabelos claros, como o meu, é o infalível chá de camomila. Use gelado para o último enxágue. Ou antes de ir à praia, quando estiver preparando os cabelos.

De uns anos para cá, tenho mantido na cor natural. Apesar de já ter chegado aos 40, tenho poucos brancos, que ficam discretos, pois meu cabelo é naturalmente claro. Em breve pretendo voltar ao loirão. Mas já tive vários cortes e cores!

Mais ou menos como estava agora, antes de fazer a London. Dani pequenininho.

Luzes e praia.

Meu nome é Gal...

"Vou de táxi" feelings

Mechas com ruivo.

80's... Pois é...

Ruiva.

Curtinho, após ter ficado horroroso depois do último parto.


Venha ver cabeleiras diversas na BC fotos da Dani Moreno!! Na próxima semana, o tema é:


quinta-feira, 20 de março de 2014

O outono, a roda do ano e o ciclo da vida

Acervo pessoal

E a roda do ano mais uma vez gira e minha estação favorita chega. A luz, a (no Rio, pequena) queda de temperatura, as cores... Adoro o outono! Mabon, para os antigos. E, para quem é de Peixes, também é época de aniversário. Recomeço. Roda girando... Nesse ano, os 40 vieram com mudanças. Dolorosas mudanças. Entre elas, a partida de mamãe.

No último domingo, quando me vi recebendo condolências, a ficha caiu. Ainda sou filha! Ainda sou criança que veste a máscara de adulto para que a sociedade leve a sério.

Acervo pessoal

Desde o momento em que me tornei mãe, esse passou a ser meu papel em família. Minha relação com ela não era fácil, nunca foi. Mas, nesse momento, tornou-se mais tensa. Nos afastamos. Minha família passou a ser marido e filhos. Até que a vida uniu de novo a família sanguínea. E ela voltou a morar comigo. Mesmo assim, eu ainda era a mãe, a matriarca. No momento que começaram a chegar as mensagens de pêsames, eu me lembrei do papel esquecido. Lembrei de minha infância, dela brincando comigo e com meu irmão, correndo pela casa, da mesma forma que hoje, muitas vezes, faço com meus filhos. De seu jeito torto de tentar me fazer entender as coisas da vida, para que eu não passasse pelo que ela passou. De suas diversas maneiras tortas de me ensinar. Como Regina e Cora (quem assiste "Once Upon a Time" entenderá...).

Fique tranquila, mãe, você conseguiu, apesar da ogra aqui ser muito cabeça dura para ter admitido isso para você. Aliás, isso também eu aprendi com você.

Acervo pessoal

Mamãe partiu desse mundo, dormindo, sentada no sofá, enquanto aguardava eu arrumar as coisas para seu banho. Saiu à francesa, com uma serenidade que nem de longe a lembrava em seus áureos tempos, linda, elegante, cheia de jóias e dona de si. Aquela música, "Dona", do Roupa Nova, a explica muito bem.

Ela descansou, no sentido mais literal possível. Vaidosa e orgulhosa que era, não admitia as limitações que lhe foram impostas.

Ela "se pirulitou" de uma vida que não mais a interessava. Ela era assim. Muitos podem pensar: o câncer, a debilitação decorrente tanto do tratamento, quanto do fato dela ter "se entregado" e a acelerada senilidade, também consequência, a venceram. Enganam-se. Ela venceu. Ela quis partir. Ela já queria ter ido há tempos. Mas não deixamos. Bastou uma distração e ela fez o que quis. Chamou pelo seu orixá de cabeça e ele a levou, gentilmente.

Um dia, ela foi a menina sonhadora que ainda sou. Só que, em algum momento, ela deixou que a menina se perdesse. E "não adianta chamar, quando alguém está perdido, procurando se encontrar".

Nessa vida, fracassei na missão de sermos amigas. Não importam agora os motivos e de quem foi a culpa. Mas consegui ser filha. Da que dá trabalho, da que dá desgostos, mas também da que dá orgulho. Porque isso eu sei que você teve de mim, diversas vezes. Seja nos estudos, numa apresentação de dança, fazendo um gol, educando um de meus filhos ou fazendo uma comida para todos num domingo. Você conseguiu passar seu recado, embora eu várias vezes tenha dito que aprendi a viver sozinha.

Adeus, mãe! <3

Acervo pessoal

For this dark and lonely room
Projects a shadow cast in gloom
And my eyes are mirrors
Of the world outside
Thinking of the ways
That the wind can turn the tide
And these shadows turn
From purple into grey

For just a skyline pigeon
Dreaming of the open
Waiting for the day
He can spread his wings
And fly away again



iStock



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

BC Musical - Clássicos



Ontem, no post da BC de Fotos, que era sobre adolescência, já dei uma palhinha dos meus clássicos da época.

Clássicas são músicas que permanecem, mesmo depois de muito tempo.

Isso, para mim, é um clássico.


Isso, para mim, também é um clássico.


E para você???

Vem ouvir música boa, passa lá no blog da Dani Moreno que tem um monte de post bacana!

Semana que vem o tema é Carnaval (off course, rs)!!




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

BC Fotos - lembranças da adolescência

Tem mais BC Fotos no blog da Dani Moreno. Vai lá!

Eu posso dizer que fui uma adolescente normal: chata pra cacete... Rs... Foi uma época maravilhosa. Saí muito, fiz amigos que estão comigo até hoje e me descobri. Sempre gosto de voltar no tempo e lembrar essa fase tão especial. Comecei a trabalhar cedo, aos 16 ainda e demorei um pouco mais para terminar o ensino médio, porque quis trabalhar logo, para ter meu dinheiro e independência nas minhas decisões. Besteira ou não, isso me deu bagagem profissional e jogo de cintura que eu não sei se teria seguindo o caminho convencional. Nossas experiências moldam quem somos hoje. Não me arrependo. De nada...


Agendas... Desde sempre fizeram parte da minha vida. Uso até hoje, da mesma forma...


Amizades nasceram nessa época e duram até hoje!

Acervo pessoal da minha amiga Cláudia (a terceira na foto).

Sim, eu também fiz books e desfiles sem noção, rs...


Finalzinho da adolesência (depois dos 20). Amigas queridas. 


Semana que vem tem mais BC Fotos.


Aumenta o som!!!




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

BC Musical - Cover


"Na natureza, nada se cria, tudo se transforma" Lavoisier
Parece que na música também...

Tem cover que fica muito mais bacana que o original. E, muita vezes, o cover é mais conhecido.

Always On My Mind
Originalmente gravada por Brenda Lee, ganhou versões nas vozes de Elvis Presley, Willie Nelson e, finalmente, nessa música xodó da minha adolescência, no final dos anos 80, gravada pelo Pet Shop Boys.

 

Your Song
Composta pelo Lord Elton Jonh, ganhou essa versão "sucks", entre muitas outras, na voz de Billy Paul.

 

Don't Let Me Be Misunderstood
Composta para a minha diva mor Nina Simone, ganhou essa divertida versão disco.



Tem vários outros covers super interessantes na BC Musical. Vai lá no blog da Dani Moreno!

Próxima semana: 



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Iniciando a Dieta Dukan - Fase de Ataque

Conforme contei aqui, retomamos a parceria com a Dukan. Conto tudo, sobre a parceria e sobre a dieta, para quem não a conhece. E eu retomei a dieta através do programa. Semana passada, já comecei uma alimentação mais leve e balanceada e utilizei alguns truques e receitas. Nada radical, já que comemos bem. Mas férias, sabe como é... No meu caso, especificamente, ajustei também as quantidades. E, nessa "brincadeira", já "desinchei" 2 kg.

Meu programa deveria ter começado dia 13/02, mas fiz um ajuste nele para que começasse hoje, pois não gosto de iniciar nada em meio de semana (como podem perceber, abaixo, o gráfico está editado). E já comecei o dia com tudo, com café da manhã proteico, como tem que ser na Fase de Ataque: café com adoçante, uma generosa fatia de queijo branco com pouco sal e iogurte. A minha durará 6 dias e a estimativa é que eu perca, durante esse período, 2,34 kg, segundo o gráfico do programa.


Para não perder o foco eu "tive o dom" de colocar o gráfico na minha área de trabalho do computador, kkkkkk. Também está salvo no celular, rs.


Além da dieta, desde semana passada retomei as caminhadas, fazendo o que precisava na rua a pé. Nesta semana, já recomeço o treino propriamente dito, que evoluirá, assim que for possível e meu corpo (principalmente o joelho) ajudar, para um treino de corrida. Quando chegar a esse ponto, terei que avaliar se permaneço da dieta (estarei na Fase de Cruzeiro) ou se a alimentação terá que ser alterada em função das demandas do treino. A vantagem de praticar atividade física regular e com algum impacto é essa: você pode comer mais (todas "comemora", kkkkk). E o legal da Dukan é isso. Ela é adaptável às nossas necessidades. E o programa é bem completo: dicas, receitas, motivação, estímulo à reeducação alimentar permanente... Tem sempre algo que dá para aproveitar.

Ano passado, comecei a dieta em junho, mas tive que parar por problemas de ordem pessoal e de saúde. Estava querendo muito retomar, pois confio no programa e sei que ele funciona. Nessa época, por exemplo, como eu conto aqui, emagreci na Fase de Ataque 2,5 kg e perdi mais alguns durante o tempo que estive na Fase de Cruzeiro.

Exemplos de sucesso não faltam e, para ilustrar, convidei duas amigas queridas para darem seus depoimentos. Acompanhem e se inspirem.

Patrícia Daltro
Escritora, artesã (Bichos de Patch) e editora do blog A Vida Sem Manual
A Paty pode ser considerada uma vitoriosa por dois motivos: emagreceu com disciplina e, de quebra, parou de fumar. Isso garantiu a ela mais saúde e vários anos a menos da aparência.
"Conheci a Dukan via internet, comentários de amigas e leituras em site. Fui vendo os resultados positivos das amigas e resolvi tentar, arrastando marido junto comigo, rs.
No site oficial fiz a avaliação, que deu seis dias de ataque e com a data de 29 de abril pra que eu entre no meu peso desejado, 65 kg.
Não foi fácil a primeira semana, tive um mal estar horrível afinal foi um choque grande. Vinha de uma rotina de 3 litros de Coca-Cola todo dia, açúcar e gordura, com muito pouco controle. Mas não desisti, ou melhor não desistimos. Incluímos na nossa rotina uma caminhada diária de pelo menos 30 minutos. Quando não dá para fazer uma caminhada, vamos ao supermercado mais longe, uso os degraus da minha casa para fazer step, etc.
Completamos 2 meses de dieta dia 18 de janeiro - eu com 83,600 (hoje ao me pesar, já estava com 82,500) e marido, que tinha começado com 124 kg, hoje, ao se pesar, estava com 110 kg. E as medidas que foi a coisa mais legal! Perdi dois números de busto (fui de 52 cm para 48 cm) e cintura desceu de 117 cm para 92 cm.
Então, posso afirmar que me sinto outra! Feliz e com a certeza de que o rumo é esse. Hoje a dieta já acontece naturalmente, já não sinto grandes faltas do que comia antes e aprendi a lidar com situações de excesso como aniversários e festas, sabendo que não preciso comer como se não houvesse amanhã e que no dia seguinte volto à proteína e ao controle, rs. Ainda preciso perder 20 kg. Logo, o caminho ainda é bem longo e árduo."
Editora do blog "A nossa alegria"
Dina se informou sobre a Dukan e aderiu ao programa. Hoje, além de já ter perdido peso, tomou gosto pela atividade física regular e está sentindo os benefícios de uma vida mais saudável.
"Iniciei a Dukan no dia 02 de janeiro. Estava no meu limite, me sentindo mal com o meu corpo, com vergonha. Assim que desmamei a minha filha resolvi encarar a tal dieta "radical". Li muito sobre, participei de grupos, me informei e, enfim, criei coragem.No fim das contas, adorei e vi que eu não precisaria passar fome para emagrecer. Nos 5 primeiros dias do ataque eu perdi 2,5 kg e fiquei super animada!! Afinal, qual dieta te ajuda a perder tanto em tão pouco tempo?Comecei as caminhadas com um ânimo que eu nunca tive! Hoje, 22 dias depois, eu tenho alternado entre caminhada e corrida, no minimo 5km por dia e estou iniciando na academia - JUMP e Pilates.Meu humor mudou, estou mais disposta, e mais confiante. Confesso que em tão pouco tempo de dieta eu "jaquei". Teve um dia que não resisti, mas respirei fundo e tentei não perder o foco!22 dias depois, 6,5kg a menos ainda tenho muito que lutar. Tenho mais 10kg a perder "Um dia de cada vez", só hoje eu não vou me alimentar mal e assim vamos levando, mudando os hábitos, a cabeça e o corpo!"

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Crianças na cozinha - bolo de limão

Pedro fez seu primeiro bolo sozinho!!!

Aqui eles sempre frequentaram a cozinha. Assistem a mim ou ao pai prepararem refeições, vez por outra querem ajudar e, claro, provam de tudo. Criança que frequenta cozinha tem possibilidade quase zero de ser enjoada para comer, porque conhece os alimentos e tem gosto em saboreá-los.

Ele foi o primeiro a manifestar vontade de fazer algo sozinho. Inclusive, tem vontade de ser chef no futuro. Se vai ser definitiva ou não essa escolha não sei e ele também é muito novo para resolver isso. Mas, com certeza, será um excelente dono de casa e saberá dar valor à comida e preparar pratos deliciosos, com amor.



Ele escolheu um bolo de limão, que ficou leve e gostoso. A receita é minha e ele seguiu direitinho:

4 limões - suco e raspas da casca
2 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 xícara de açúcar
4 ovos
1 xícara de farinha de trigo
1 colher de sopa rasa de fermento em pó
3/4 de xícara de leite

Raspe a casca dos limões e reserve. Cuidado para não raspar junto a parte branca. Esprema e guarde o suco.

Separe as claras das gemas e bata em neve, reservando.

Misture com a batedeira a manteiga e o açúcar até formar um creme claro. Em seguida, saborize com um pouco das raspas do limão e coloque o suco, batendo até ficar uniforme.

Adicione as gemas e bata novamente. Depois, acrescente a farinha o fermento e, aos poucos, o leite, batendo até tudo virar um creme aveludado.

Por último, incorpore com cuidado as claras em neve. Leve ao forno médio numa assadeira de sua preferência, por aproximadamente 30 minutos ou, dependendo do tempo do forno, até dourar e ficar seco no meio (verifique com um garfo ou palito).


Por cima, ele simplesmente colocou açúcar e polvilhou o restante das raspas de limão, porque estava com pressa.


Se estiver com tempo, pode cobrir com brigadeiro de colher saborizado com limão:

1 lata de leite condensado
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1 limão
uma caixinha de creme de leite (gelada)

Proceda como se fosse fazer um brigadeiro branco: coloque o leite condensado e a manteiga em fogo baixo e mexa até chegar ao ponto de brigadeiro (aproximadamente 10 minutos, quando começar a soltar do fundo da panela). É muito importante não parar de mexer e manter o fogo baixo, para não queimar o leite condensado.

Desligue a panela e coloque o suco do limão, batendo vigorosamente. Acrescente, então, o creme de leite e misture tudo até uniformizar. Espalhe em cima do bolo, polvilhando raspas de limão por cima. O ideal é fazer isso com o bolo ainda quente, para que o brigadeiro penetre em parte da massa e o bolo fique mais úmido.

E aí, gostou? Agora que ele "debutou" na cozinha, de vez em quando teremos novidades. Vamos ver se o mais velho também se anima...

Ajustando hábitos para o consumo consciente


Durante essa semana, terminaram as férias coletivas em família e voltamos às aulas. Eu também voltaria agora para a faculdade (Jornalismo), mas, oficialmente, só começo no segundo semestre. Tive que adiar por mais alguns meses, mas isso não é problema. Além de estar sempre estudando e me atualizando, tenho a consciência de que, muitas vezes, quando temos família, priorizamos umas coisas e deixamos de lado outras... No post da BC Fotos, da Dani Moreno, tem um pouco de nosso retorno aos estudos, leia aqui.

Não tenho "banzo" de fim de férias... Nossa viagem programada furou (ou melhor, foi adiada), aconteceram algumas coisas imprevistas, mas valeu. Descansamos e nos divertimos, dentro do que era possível.


Aproveitamos o último sábado de férias para ir à praia. Esse programa é dos meus favoritos. Nasci no Rio, aprendi a nadar no mar e desde sempre frequento. Mas, em tempos de Rio $urreal, ficamos de olho nos preços cobrados na cidade, cada vez mais altos e extorsivos. Hoje ao abrir a Revista O Globo, encontrei uma reportagem sobre o assunto. Não é a primeira menção a esse fato, que está irritando muitos cariocas. Mas, me chamou atenção que, por conta dos preços extorsivos, muitos estão mudando seus hábitos para rechaçarem qualquer abuso. Fala-se em "verão da farofa". Muitos, revoltados com os valores cobrados pela comida, bebida e até pelo aluguel de cadeira e guarda sol na praia, por exemplo, estão levando suas próprias coisas e sua própria comida e bebida em bolsas térmicas ou isopores bem abastecidos com produtos frescos e de valor honesto.



Ora, nós, aqui em casa, fazemos isso há tempos!!! Temos várias ecobags fofas e bolsas térmicas, onde levamos água, mate com limão feito em casa, sanduíches naturais, frutas e até o amado Biscoito Globo, que vende na padaria aqui perto de casa por um preço muito menor que o cobrado na praia. Antes, alugávamos na praia cadeiras e guarda sol. Agora nem isso (pois esses preços também estão altíssimos). Sou sócia do Sou+Rio e posso trocar vouchers por empréstimo de excelentes desses itens em Ipanema, final do Posto 9, onde costumo ir. Tem em outros locais da orla também. Se quiser saber mais informações, entre no site para conferir (não é propaganda, sou usuária deste serviço e de outros clubes de vantagens que otimizem serviços do meu cotidiano). Como por enquanto estamos sem carro e vamos ou de metrô, ou de táxi, dependendo do dia e do horário que conseguimos sair de casa, ainda fica complicado levar essa tralha toda. Mas isso, em breve, também mudará. Em alguns outros passeios também levamos algumas coisinhas, utilizando uma providencial mochila. Isso garante uma economia e tanto (somos 5) e também, dependendo do lugar, uma qualidade melhor do que ingerimos.

Concordo com o economista Luís Carlos Ewald (de quem já li o excelente livro "Sobrou Dinheiro", citado neste post aqui), a culpa é de quem compra. Se continuarem comprando a preços abusivos, estes não baixarão... E, citando novamente a praia como exemplo, não me venha dizer que criança gasta muito e que é obrigado a comprar... Nessa hora, temos que educar e dizer não. Eles ainda se tornarão consumidores conscientes. Muito mais importante do que se encher de comida, gastar desnecessariamente e comprar tudo que vê é aprender a se divertir com menos, mas com qualidade.
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