segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amamentação e desmame consciente #smam

Felipinho mamando quando bebê. :)

A amamentação tem inúmeros benefícios, sendo os principais a imunidade reforçada e o vínculo que se estabelece entre mãe e filho. Na próxima semana, entre 01 e 07 de agosto, acontecerá a Semana Mundial de Aleitamento Materno, realizada hoje em 120 países, desde 1948 pela OMS e no Brasil, coordenada pelo Ministério da Saúde, desde 1999. É um evento de estímulo e de informação, para que mamães consigam ser nutrizes de suas crias e, com isso, proporcionar-lhes o melhor em termos de proteção.


Felipe está hoje com 3 anos, 9 meses e 14 dias. Foi amamentado exclusivamente com leite materno até os 6 meses e, até cerca de 20 dias atrás, mesmo comendo de tudo, frequentando escolinha em tempo integral, desfraldado desde os 2 anos e independente em praticamente tudo compatível com sua idade, mamou sob livre demanda. Hoje, posso considerá-lo quase desmamado. Digo quase porque o processo, obviamente, não é automático e ele às vezes manifesta a vontade de mamar. Mas decidi que é hora, que já está legal e que ele precisa pular essa etapa para se desenvolver mais e ganhar ainda mais independência. Estamos fazendo isso de forma franca e natural, sem traumas. Como ele já tem linguagem desenvolvida, conversei com ele, disse que a partir de agora ele não precisava mais mamar, por ser um menino que está crescendo. Não acho bacana brigar, tampouco colocar esparadrapo, dizer que está machucado, nada disso, prefiro ser honesta com ele. Se existe uma dica para isso, é esta: ser direta e honesta com seu bebê.

Vai ter choro? Claro que sim, assim como crises de carência e, muitas vezes, mais birra do que o normal, especialmente se o bebê for crescidinho, como o Felipe. Afinal, eles se sentem muito confortáveis, eles gostam de mamar. Para eles, assusta um pouco, é normal. Para compensar essa sensação, carinhos, abraços e beijinhos, para que se se sinta acolhido e seguro para seguir em frente, sabendo que pode contar com sua família para tudo. A autoestima, inclusive, pode ser trabalhada. E a mamãe não pode, de jeito nenhum, cair em duas tentações: ficar com pena, oferecendo compensações, como comida ou doces, por exemplo ou oferecer o peito "só dessa vez". Isso causa confusão e não ajuda em nada.

Optei por começar um pouco antes das férias, para que durante o período, quando ele fica mais comigo, o processo fosse facilitado. Até agora tem dado certo. Nem para dormir tem mamado mais e ainda teve uns dias de febre, críticos para ele querer passar o dia no peito. Em breve, passará pela prova de fogo: ficará uns dias em São Paulo, junto com os irmãos, na casa da avó, sem mim ou seu pai (que os levará e ficará dois dias observando como ele se comporta). Tenho certeza que meu bebê se sairá bem nessa nova empreitada! Depois conto como foi ;)


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