quarta-feira, 3 de abril de 2013

Como vão as coisas? Dica de utilidade pública e reflexão...

Esses últimos dias foram puxados. Estou acompanhando um evento muito interessante, que tem tudo a ver com meu projeto de trabalho atual. Não pude estar presente, por conta de demandas pessoais e de trabalho. Acompanhei o evento por streaming e, sobre ele, contarei posteriormente em um ou dois posts bem completinhos. Mas o fato é que... A vida não para porque você tem evento, não é?

http://ajugglingmom.com

Continuo cuidando da casa, levando e buscando as crianças na escola, cuidando dos bichos, conversando com professores, indo ao supermercado, fazendo contas para encaixar nossos recursos ao nosso orçamento, definindo e executando o cardápio semanal, elaborando planos de estudos para os mais velhos e entretendo o mais novo com atividades enquanto os outros dois estudam... Ainda tem meu próprio estudo, meus cursos (a maioria online, nem dá para perceber porque, kkkk)... Indo ao médico, ao dentista, fazendo tratamento e exames para cuidar de uma anemia que não larga do meu pé... Enfim... Ufa!!! Rs.


Quem me acompanha sabe que estou em processo de reestruturação e organização, processo esse bem semelhante à metodologia 5S aprendida em um curso de Qualidade Total, cujo conteúdo estou adaptando ao meu projeto de vida (se você não sabe do que se trata, veja aqui e aqui). E uma das etapas desse processo é jogar fora coisas que não quero mais. Enquanto acompanhava o evento e fazia anotações, "favoritações" e tweets de praxe, uma das coisas que tive que fazer foi me livrar de um sofá para o qual não estava mais conseguindo olhar. No caso, um sofá de dois lugares que ficava na minha sala e foi rasgado pela cachorra quando ela ainda era filhote (e o Felipinho se encarregou de terminar a destruição, pulando nele). Além disso, nunca gostei dele mesmo, era feio e desconfortável. Sabe aquele troço que você compra numa emergência e acaba ficando? Pois é.

Preocupada com a sustentabilidade e o meio ambiente como sou, nunca, em hipótese alguma, eu iria largar um móvel ou o que fosse na rua, ou jogar em qualquer lugar. Primeiro, tentei o Exército da Salvação,  pois eles já tinham vindo à minha residência retirar outro item. Mas eles recusaram a doação, alegando não ter quem reformasse. O que considero um erro grave, pois não precisava fazer muita coisa para ficar com boa aparência e ser usado novamente (eu mesma poderia ter reformado, só não fiz porque, no momento, estou sem condições de me concentrar nessa tarefa). Além disso, eles estimulariam a reciclagem e poderiam, inclusive, promover oficinas e arrecadar, com isso, mais recursos. Mas, tanto a doação, como a proposta foram recusadas, eles não devem estar precisando...



COMLURB - site

Liguei, então, para a COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), que possui um serviço gratuito e muito útil de coleta de entulho e itens de grande porte que seriam descartados. Entrei em contato na segunda, no telefone geral de atendimento e serviços da Prefeitura do Rio, o 1746. O atendimento foi rápido e o agendamento feito. Deram um prazo de 10 dias úteis, que é o prazo padrão de qualquer solicitação. Mas, qual não foi a minha surpresa, no mesmo dia eles apareceram. Como eu não conseguia colocar o sofá para fora sozinha e maridão não estava em casa, perguntei se eles não poderiam voltar no dia seguinte. E assim fizeram, levando o objeto.

Existem alguma regras para a utilização do serviço, que são descritas aqui. As principais são:

  • São retirados entulhos, galhadas, telhas, móveis, eletrodomésticos, entre outros itens, cada um com suas regras de quantidade e acondicionamento até virem buscar.
  • Todo material que será removido deverá estar na parte interna da residência, a uma distância máxima de 15 metros da entrada do local. Aqui, como se trata de uma vila grande e de subida, tivemos que deixá-lo na entrada, já na rua, porque caso contrário não passariam os carros. Mas, nesse caso, como estava agendado para buscarem, não havia problema.

Fiquei muito satisfeita. Com o serviço e com o fato do meu sofá não ter ido parar dentro de algum rio da cidade, aumentando a poluição e a possibilidade de enchentes. Então, #ficaadica. Na sua cidade, verifique se existe serviço parecido. Se não existir, pode ser que alguma instituição faça o recolhimento. É claro que tem que estar num estado mínimo de conservação ou ser possível de conserto barato. Se não tiver jeito, recicle. Se eu não tivesse encontrado quem fizesse a remoção de forma correta, eu teria feito um esforço e reciclado o sofá. Mas nunca jogue na rua ou dentro de rios!!! Todos nós agradecemos.
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