sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ser gentil vale a pena!!! #BC com mensagem de fim de ano


Os convites da Rogéria Thompson costumam ser irrecusáveis. Eu já tinha recusado esse, por estar muito gripada e por ter "n" coisas para fazer hoje, para poder passar meu dia 31 com tranquilidade. Mas esse tema sempre me toca e, como queria deixar uma mensagem de final de ano, vi na blogagem coletiva a oportunidade ideal. Porque sem gentileza o fardo fica mais pesado, a vida fica mais feia e a barbárie se instala. Um sorriso ou uma palavra certa podem mudar uma situação, por mais tensa que ela seja...



Ser gentil abre portas, mas não se trata apenas de facilitar a vida prática, mas de atrair para nossas vidas coisas e atitudes positivas. Se queremos uma vida melhor e até um mundo melhor, devemos começar por nós mesmos. Sejamos gentis com quem nos serve, com nossa família, em nosso ambiente de trabalho... A vida nos sorrirá bem mais dessa forma. É claro que tem os espíritos de porco fdp pessoas imunes a sorrisos e atitudes positivas, mas esses aprendemos ou a colocá-los em seu devido lugar ou simplesmente ignorá-los. E, com certeza, não são maioria.

Quanto a 2012, espero por um ano mais gentil conosco, mais doce, mais suave, após tanta situação "casca grossa". Como um arco íris após a tempestade. O que tem no final do arco íris? Um lindo moleskine em branco, para VOCÊ preencher. Então, vamos caprichar?



Fly awyay skyline pigeon fly
Towards the dreams
You've left so very far behind


Um feliz 2012 para todos nós!!!

domingo, 25 de dezembro de 2011

"Porque estou com pressa..." Pressa do que mesmo???


Dia 25 de dezembro é meu Dia Oficial do Ócio Criativo. Ontem não foi diferente, até porque teve o plus de uma gripe repentina. Hoje já estou 90% melhor, mas um dia gripada valeu por uma semana... Mas isso é mimimi é outra história. O que importa é que fiz o que faço todo dia 25/12: nada. Ou melhor: nada, junto com a família. Nesse dia, somente leveza e diversão. As crianças brincam com os presentes, nós ficamos de pernas para o ar, brincamos com eles, ouvimos música... E nos permitimos ficar totalmente "de bobeira".

Logo de manhã, cedo, um pensamento curioso passou pela cabeça. Felipinho acordou comigo e não quis dormir mais. "Tenho que deixá-lo vendo algo na tv junto com o pai no quarto", pensei, porque tinha a surreal tarefa de comprar ovos em plena manhã de Natal (consegui comprar 1 dúzia a menos, aff...). Enfim, já estava me preparando para acordar o marido para ficar com ele quando pensei: "Por que não levá-lo comigo"? Normalmente a resposta viria automaticamente: "Porque estou com pressa". Mas pressa de que, cara pálida, em pleno Natal???

Coloquei roupinha nele e fomos caminhando. Foi uma simples ida à padaria, mas foi maravilhoso!!! Ele conversou, falou com as pessoas na rua, deu tchau para umas meninas que passaram de carro, quis colinho, deu beijo, quis voltar para o chão. Era só eu e meu bebê. Sem pressa. Sem pressão. Por que não me permito isso sempre? Para que tanta pressa? Foi o que questionei ao voltar. Preciso me reeducar. Desacelerar. Fazer uma descompressão. Algumas coisas não são e não precisam ser fardos. A vida pode, sim, ser mais leve e com mais qualidade, sem comprometer a agenda. Uma ida à padaria me deu uma lição de vida.

Essa lanterna, presente da Rose Misceno, teve para nós, com sua luz, um simbolizmo especial, nesse momento de recomeço.
Quanto ao Natal propriamente dito, foi um dos melhores que passamos. Porque foi simples, foi light, foi espontâneo. A começar pela ceia. Iria fazer cuscuz paulista, uma inovação aqui em casa, porque nunca havia feito e também porque queria homenagear a terra do marido. Achei que teria feira, mas o que vi foi um ridículo amontoado de poucas barracas. E nada de camarão. O cuscuz miou... Resolvi então fazer arroz com açafrão e cebolinha. Ok. As coisas foram andando. Saladas, ok, bolinho de bacalhau, ok, massa do bolo, ok... Era hora de fazer as rabanadas e o merengue do bolo. E cadê os ovos??? Como mencionei acima, esqueci a quantidade e comprei simplesmente 1 dúzia a menos de ovos. Simples assim. A rabanada ficou para o dia seguinte, o bolo foi coberto com doce de leite. Também simples assim. E ficou delicioso!!!


E esse ano não teve assado: nem peru, nem chester, nem pernil... Optamos pela leveza e pela simplicidade também na comida. No final das contas, nem arroz fizemos, pois além da tradicional maionese (dessa marido não abre mão), com as sobras do bacalhau do bolinho fiz uma deliciosa salada de bacalhau com palmito. As crianças cantariam, mas acabou ficando tudo em cima da hora, ceia, elas ansiosas pelos presentes... E a música ficou para o almoço de natal.


Tudo deu muito certo. E eu só tenho a agradecer. Agora, é descansar e aguardar 2012, que vem em boa hora!!!







quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Verão, Natal, felizes festas!!!!!!!!!!!!!

Que os meus verdadeiros amigos sejam sempre amigos de infância, mesmo que eu os tenha conhecido adulta. Que nossas crianças sempre brinquem, pulem, riam e chorem, com a certeza que sempre ESTAMOS AQUI. Boas festas e feliz 2012!!!!


Obrigada por acompanhar esse blog. Em 2012 ele se desmembrará em outras surpresas :) Enquanto isso não acontece, a qualquer momento interrompemos a programação normal, rs ;)


sábado, 17 de dezembro de 2011

Então é Natal... E férias!!!! Uebaaaaaaaaa!!!


Tenho notado que esse ano de 2011, para muitos que conheço, foi um ano difícil. Vamos combinar que, fazendo uma pequena retrospectiva, foi um ano, no mínimo, intenso. No meu caso, foi punk, mas a recompensa está vindo no final, com a promessa de coisas boas no decorrer do próximo ano. Muito de 2011 ficou para 2012. Projetos e sonhos foram adiados, por intempéries diversas. Late, but not least...





E hoje, oficialmente, começam minhas férias!!! Decretei essa data por ser um domingo, dia de potencialidade pura, dia de recomeço, dia de página em branco para preencher, dia da família, dia de ócio criativo. Muitos de nós trabalham no domingo. Eu gosto muito de começar algo no domingo à tarde, na tradicional hora do jogo de futebol, quando a web está fervilhando com as paixões à flor da pele, convivendo em paz com quem não está nem aí para tudo isso. Normalmente tem muitos amigos online e trabalhar junto com amigos é um prazer à parte. Minhas ideias aparecem, planejo minha semana, faço anotações... Mas hoje não farei nada disso. De hoje a 08/01/2012 vegetarei feito um nabo serei somente eu e minha família e farei coisas somente para mim e para minha família. Dizer que as ideias deixarão de surgir é mentira, até porque o tal do ócio criativo serve para isso também, além de descansar. Mas a pegada será diferente. Planejamento, só das festas de final de ano, que aqui em casa tradicionalmente é petit comité, eu, marido e crianças (e, a partir desse ano, cachorra). Quem quiser vir é muito bem vindo, mas não saímos de casa e nos divertimos muito, temos nossos costumes e rituais. Comemos bem, ouvimos música, as crianças sempre cantam algo para nós, abrimos os presentes e ficamos na mais pura alegria de viver. Na noite de ano novo, se não for na praia é em casa e a pegada é a mesma.


O dia de hoje também foi escolhido porque ontem tivemos o último compromisso com a escola das crianças: a formatura do meu mais velho, Daniel. Ele concluiu o Fundamental I, encerrando mais uma etapa de sua formação e partindo para outra, mais complexa e cheia de desafios e, claro, poderá contar conosco sempre para isso. E concluiu com louvor, com excelentes notas e passando direto desde o terceiro bimestre, a despeito de todos os problemas que tivemos durante esse ano. Assim como foi ator de teatro, atleta de natação e enxadrista dos bons. Ao meu primogênito, meu respeito e meus parabéns sinceros!!! Você é filho de guerreiros e não nega o sangue, com sua inteligência, perspicácia e sensibilidade.


Meus outros dois filhos também foram nota 1000 durante esse ano. Os três me deram os melhores momentos. Cada um com sua habilidade e sensibilidade especial de nos encantar.


Pedro Henrique é nosso capoeirista, joga muito esse menino!!! Evoluiu exponencialmente durante o ano. Também passou com louvor para o 4º ano, também é enxadrista, ator de teatro e atleta de natação. Além disso, é meu filhinho mini chef, adora acompanhar a mim a ao pai na cozinha e já dá até palpites nas receitas :)


Já Luís Felipe, ou simples e fofamente Felipinho, é uma figuraça!!! Canta, dança, ama rock (felizmente, como todos nós aqui), escala móveis, corre de um lado para o outro, desenha (não necessariamente só em papel, rs) e é o anjo mais fofo desse mundo, que só chegou para nos dar ainda mais alegria.

E, completando nossa pequena, mas querida família, nosso patriarca. Que voltei há pouco a chamar de marido, com quem durante esse ano tive sérios desentendimentos, mas que, no final, o amor e nossa sintonia falou mais forte. Feliz ano novo para nós, ursão!!!



São momentos como esses que fazem tudo valer a pena, como diz o clichê. Quando a gente vê que, no final das contas, tudo acabou bem e estamos no lucro. Essas férias serão especiais, terão sabor, aroma e cores diferentes.

O blog não terá férias, pois já descansou demais durante o ano, rs. Não tenho compromisso de postagens, mas pretendo sim mantê-lo atualizado. E tem novidade, viu? Mais uma que era de 2011 e ficou para 2012 ;)

Minha definitiva e sincera opinião sobre a Lei da Palmada


Resolvi fazer esse post após ter participado via Facebook e Twitter de debate sobre o assunto e de ver as críticas a um post da amiga Vanice Santana, num grupo de mães blogueiras, lá no Face, onde ela diz ser favorável à chamada palmada educativa, após contar da violência que seu filho de quase dois anos sofreu por parte de uma menina com o dobro da sua idade, que o empurrou quando ele tentou beijá-la e abraçá-la, machucando-o no lábio. Alguns comentários surgiram, uns concordando, outros discordando, mas construtivos e maduros, outros simplesmente taxando quem bate de espancador, desequilibrado, entre outras coisas. E é justamente essa parte que muito me incomoda, na lei e em como a maternidade tem sido tratada.




Ninguém se sente bem dando palmada no filho. Aqui em casa, o diálogo sempre vem em primeiro lugar. Mas eu, se tiver que usar em último recurso, uso sim e não me sinto mal com isso. Porque estou impondo limites, mesmo usando um recurso extremo. Prefiro usar desse recurso hoje do que meu filho apanhar de verdade de estranhos amanhã, por não saber se comportar ou se impôr, como adulto. Ou pior, ficar sem limite nenhum e achar que assim pode tudo.

Existem várias questões. Primeiro, quem acha que hoje dá um tapa na bunda de advertência e amanhã poderá espancar, tem que procurar tratamento psiquiátrico, pois não é capaz de se controlar. O problema não é com a palmada, é com a pessoa. Segundo, tem palavras que doem muito mais que uma palmada, especialmente as que colocam para baixo ou desabonam a autoestima da criança. Isso causa muito mais estrago do que um tapa na bunda. Terceiro, cada um educa seu filho como achar melhor. Se eu sou a favor de dar palmada e outra mãe não, não necessariamente eu sou espancadora e outra é banana. São modos diferentes de educar.



Mas existe uma questão é a mais grave, que é criminalizar uma coisa que não é crime. Em caso de abusos e maus tratos reais, já existe o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, com mecanismos de defesa da vítima e punição do criminoso. Assim como existe o Estatuto do Idoso e a Lei Maria da Penha. E não me venham os politicamente corretos de plantão dizer que é a mesma coisa porque não é. Todos nós tomamos tapas na bunda quando pequenos e ninguém odiou os pais por isso, talvez somente na hora. Tampouco ficou traumatizado. Pelo contrário, a grande maioria nem precisava desse recurso, pois respeitava os pais, havia noção de hierarquia, coisa praticamente inexistente hoje, quando pais e mães se dizem e se comportam como amiguinhos dos filhos. Não são!!! São pais, e devem ser tratados e tratar como tais.

Esse excesso de psicologia e essa neurose politicamente correta está causando mais danos que trazendo benefícios, gerando pessoas que não sabem lidar com os assuntos da vida, inseguras e imaturas, que fora do seu mundinho cor de rosa não sabem como agir. Em vez de se preocupar com palmadas, deveríamos nos preocupar com as crianças que sofrem de verdade, que sofrem reais maus tratos, são exploradas nas ruas sem nenhuma chance de defesa ou são abandonadas nos abrigos, por anos a fio, por causa da burocracia que existe no processo de adoção ou da destituição do pátrio poder de uma família realmente danosa. A maternidade não é um mar de rosas, mas também não é só espinhos. As coisas não têm que ser levadas a ferro e fogo, até para ensinarmos aos nossos filhos que dá para ser feliz sem ser em algum extremo, que dá para conviver com as diferenças e com opiniões divergentes e ainda ser feliz. E dá para uma família ser dura com um filho sem que essa família perca o amor.



A Lei da Palmada chega a ser facista, pois é o Governo entrando em nossos lares para dizer como devemos educar nossos filhos. E, pior, coloca de forma genérica e no mesmo saco quem dá palmada com quem espanca de verdade. Sabemos que haverão aí muitas denúncias maldosas de vizinhos, parentes desafetos ou mesmo filhos abusados, que usarão isso contra os pais. E palmada, definitivamente, não é crime e não tem que ser criminalizada por lei. Essa lei é absurda, abusiva e desnecessária. Se fosse para criminalizar tudo, deveríamos então criminalizar mães e pais que fumam perto dos filhos (coisa que considero exponencialmente mais grave que dar uma palmada, pois aí realmente se coloca a saúde da criança em risco), mães e pais que dão miojo, mães e pais, que se o filho não quer brócolis dão Sustagem... Daqui a pouco alguém vai perder a guarda porque levou o filho ao Mc Donald's e contribuiu para a estatística de obesidade infantil.

Os exemplos citados são coisas com as quais não concordo, mas não acho que os pais que o fazem devam ser presos por isso, nem os que fumam perto dos filhos, causando notórios danos à sua saúde por toda a vida, por mais absurdo que isso possa ser. Se é como alegam, que palmada é cultura, e caso queiramos mudar uma cultura, devemos investir em informação, educação, não em criminalização ou patrulha. Criar leis só é válido para se proteger algo ou alguém, não para perseguir e impôr um ponto de vista aos outros. Isso não é nem de longe digno de uma democracia.

No caso da palmada não há do que proteger a criança. Ela está levando uma palmada, não uma surra. Ignorância e falta de limites causam muito mais danos que isso.

Update: Essas crianças sim, precisam de ajuda real. Onde estarão o Juizado da Infância e da Juventude e as ONGs nesse momento???

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Vivendo e aprendendo a jogar


Com a experiência aprendemos que podemos voltar atrás sem ser fracos. Aprendemos também que cometer os mesmos erros é burrice e que até para ser burro tem que ter estilo.

A linda e fofa amiga e blogueira de mão cheia Ingrid Strelow me presenteou hoje (e, de quebra, junto com outras amigas queridas) essa frase com o tão fofo quanto Einstein ilustrando:


A vida é dinâmica e não espera nossas vontades. Ela simplesmente passa e segue seu rumo, independente de nós. Vamos esperar a vida passar ou vamos ser protagonistas dessa história?

Termino com a diva das divas Elis, sempre com uma palavra sábia em meio à sua própria loucura. Mesmo que não suas, a interpretação endossava tudo.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O silêncio dos nem tão inocentes

"Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende
Se o meu corpo virasse sol
Se a minha mente virasse sol
Mas só chove, chove"

Estou há alguns dias meio que em standby. A inspiração está em algum lugar dando um passeio e não voltou ainda. Curiosamente, vejo que o blog, desde a última postagem, teve alguns dias de pico intenso de visitas, em grande parte graças a essa postagem e ao Book Crossing, o que me deixa feliz, pois são assuntos de importância além de datas estipuladas, distintos em suas proporções. Cultura, engajamento e informação nunca são demais.

Sou uma pessoa que não é muito de ficar desabafando suas tristezas. Curiosamente não sou de guardar desaforo, mas guardo tristeza. Prefiro comentar vagamente com pessoas amigas e seguir em frente, até porque as demandas são muitas. Não me importo nem um pouco que desabafem comigo, adoro ajudar amigos, mas fico melindrada quando é a minha vez. Orgulho? Receio de ser chata? Não saber o que dizer? Isso e um pouco mais. Prefiro compartilhar alegrias que tristezas. E nesse momento, estou triste.

Portanto, não estranhem a ausência, que deve ser temporária, para assentar o que foi para o ventilador. Tenho uma grande faxina a fazer e prometo ser breve. Afinal, é Natal e também quero minha parte dos presentes.

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