domingo, 25 de dezembro de 2011

"Porque estou com pressa..." Pressa do que mesmo???


Dia 25 de dezembro é meu Dia Oficial do Ócio Criativo. Ontem não foi diferente, até porque teve o plus de uma gripe repentina. Hoje já estou 90% melhor, mas um dia gripada valeu por uma semana... Mas isso é mimimi é outra história. O que importa é que fiz o que faço todo dia 25/12: nada. Ou melhor: nada, junto com a família. Nesse dia, somente leveza e diversão. As crianças brincam com os presentes, nós ficamos de pernas para o ar, brincamos com eles, ouvimos música... E nos permitimos ficar totalmente "de bobeira".

Logo de manhã, cedo, um pensamento curioso passou pela cabeça. Felipinho acordou comigo e não quis dormir mais. "Tenho que deixá-lo vendo algo na tv junto com o pai no quarto", pensei, porque tinha a surreal tarefa de comprar ovos em plena manhã de Natal (consegui comprar 1 dúzia a menos, aff...). Enfim, já estava me preparando para acordar o marido para ficar com ele quando pensei: "Por que não levá-lo comigo"? Normalmente a resposta viria automaticamente: "Porque estou com pressa". Mas pressa de que, cara pálida, em pleno Natal???

Coloquei roupinha nele e fomos caminhando. Foi uma simples ida à padaria, mas foi maravilhoso!!! Ele conversou, falou com as pessoas na rua, deu tchau para umas meninas que passaram de carro, quis colinho, deu beijo, quis voltar para o chão. Era só eu e meu bebê. Sem pressa. Sem pressão. Por que não me permito isso sempre? Para que tanta pressa? Foi o que questionei ao voltar. Preciso me reeducar. Desacelerar. Fazer uma descompressão. Algumas coisas não são e não precisam ser fardos. A vida pode, sim, ser mais leve e com mais qualidade, sem comprometer a agenda. Uma ida à padaria me deu uma lição de vida.

Essa lanterna, presente da Rose Misceno, teve para nós, com sua luz, um simbolizmo especial, nesse momento de recomeço.
Quanto ao Natal propriamente dito, foi um dos melhores que passamos. Porque foi simples, foi light, foi espontâneo. A começar pela ceia. Iria fazer cuscuz paulista, uma inovação aqui em casa, porque nunca havia feito e também porque queria homenagear a terra do marido. Achei que teria feira, mas o que vi foi um ridículo amontoado de poucas barracas. E nada de camarão. O cuscuz miou... Resolvi então fazer arroz com açafrão e cebolinha. Ok. As coisas foram andando. Saladas, ok, bolinho de bacalhau, ok, massa do bolo, ok... Era hora de fazer as rabanadas e o merengue do bolo. E cadê os ovos??? Como mencionei acima, esqueci a quantidade e comprei simplesmente 1 dúzia a menos de ovos. Simples assim. A rabanada ficou para o dia seguinte, o bolo foi coberto com doce de leite. Também simples assim. E ficou delicioso!!!


E esse ano não teve assado: nem peru, nem chester, nem pernil... Optamos pela leveza e pela simplicidade também na comida. No final das contas, nem arroz fizemos, pois além da tradicional maionese (dessa marido não abre mão), com as sobras do bacalhau do bolinho fiz uma deliciosa salada de bacalhau com palmito. As crianças cantariam, mas acabou ficando tudo em cima da hora, ceia, elas ansiosas pelos presentes... E a música ficou para o almoço de natal.


Tudo deu muito certo. E eu só tenho a agradecer. Agora, é descansar e aguardar 2012, que vem em boa hora!!!







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