domingo, 16 de fevereiro de 2014

Ajustando hábitos para o consumo consciente


Durante essa semana, terminaram as férias coletivas em família e voltamos às aulas. Eu também voltaria agora para a faculdade (Jornalismo), mas, oficialmente, só começo no segundo semestre. Tive que adiar por mais alguns meses, mas isso não é problema. Além de estar sempre estudando e me atualizando, tenho a consciência de que, muitas vezes, quando temos família, priorizamos umas coisas e deixamos de lado outras... No post da BC Fotos, da Dani Moreno, tem um pouco de nosso retorno aos estudos, leia aqui.

Não tenho "banzo" de fim de férias... Nossa viagem programada furou (ou melhor, foi adiada), aconteceram algumas coisas imprevistas, mas valeu. Descansamos e nos divertimos, dentro do que era possível.


Aproveitamos o último sábado de férias para ir à praia. Esse programa é dos meus favoritos. Nasci no Rio, aprendi a nadar no mar e desde sempre frequento. Mas, em tempos de Rio $urreal, ficamos de olho nos preços cobrados na cidade, cada vez mais altos e extorsivos. Hoje ao abrir a Revista O Globo, encontrei uma reportagem sobre o assunto. Não é a primeira menção a esse fato, que está irritando muitos cariocas. Mas, me chamou atenção que, por conta dos preços extorsivos, muitos estão mudando seus hábitos para rechaçarem qualquer abuso. Fala-se em "verão da farofa". Muitos, revoltados com os valores cobrados pela comida, bebida e até pelo aluguel de cadeira e guarda sol na praia, por exemplo, estão levando suas próprias coisas e sua própria comida e bebida em bolsas térmicas ou isopores bem abastecidos com produtos frescos e de valor honesto.



Ora, nós, aqui em casa, fazemos isso há tempos!!! Temos várias ecobags fofas e bolsas térmicas, onde levamos água, mate com limão feito em casa, sanduíches naturais, frutas e até o amado Biscoito Globo, que vende na padaria aqui perto de casa por um preço muito menor que o cobrado na praia. Antes, alugávamos na praia cadeiras e guarda sol. Agora nem isso (pois esses preços também estão altíssimos). Sou sócia do Sou+Rio e posso trocar vouchers por empréstimo de excelentes desses itens em Ipanema, final do Posto 9, onde costumo ir. Tem em outros locais da orla também. Se quiser saber mais informações, entre no site para conferir (não é propaganda, sou usuária deste serviço e de outros clubes de vantagens que otimizem serviços do meu cotidiano). Como por enquanto estamos sem carro e vamos ou de metrô, ou de táxi, dependendo do dia e do horário que conseguimos sair de casa, ainda fica complicado levar essa tralha toda. Mas isso, em breve, também mudará. Em alguns outros passeios também levamos algumas coisinhas, utilizando uma providencial mochila. Isso garante uma economia e tanto (somos 5) e também, dependendo do lugar, uma qualidade melhor do que ingerimos.

Concordo com o economista Luís Carlos Ewald (de quem já li o excelente livro "Sobrou Dinheiro", citado neste post aqui), a culpa é de quem compra. Se continuarem comprando a preços abusivos, estes não baixarão... E, citando novamente a praia como exemplo, não me venha dizer que criança gasta muito e que é obrigado a comprar... Nessa hora, temos que educar e dizer não. Eles ainda se tornarão consumidores conscientes. Muito mais importante do que se encher de comida, gastar desnecessariamente e comprar tudo que vê é aprender a se divertir com menos, mas com qualidade.

Um comentário:

Unknown disse...

Oi, Cris!
Fora que levando comida pra praia, além de mais saudável, é uma forma de deixar menos lixo.
Escrevi sobre isso também:
http://blogdamamaesustentavel.wordpress.com/2014/01/25/rastros-na-areia/

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