segunda-feira, 24 de março de 2014

Reeducação alimentar como meta

Imagem: Programa Dukan

Como já escrevi aqui, comecei em 17/02 a fase de ataque da Dieta Dukan. Consegui superar a meta de 2,34 kg em 6 dias de detox, somente com proteínas. Terminei com 3 kg perdidos, passando de 85 para 82 kg. Depois disso, ajustei a dieta, pois comecei a correr, além dos compromissos habituais e do fato que, por ter anemia crônica, não posso fazer dieta restritiva por muito tempo. Além disso, não fico sem consumir frutas. E o legal da Dukan é isso. Você pode seguir à risca as fases, caso precise de orientação para uma reeducação alimentar permanente, ou usar de inspiração, fazendo seu próprio cardápio, caso tenha informação suficiente para isso. Hoje já saí dos 80, o que trouxe algum alívio, especialmente à coluna e aos joelhos, além de fôlego. Estou com 77 kg. Confesso que poderia estar ainda com menos, mas as últimas semanas foram muito, digamos, intensas e em muitas vezes cometi deslizes e exageros. Sem dramas, retomei minha meta e segui em frente.

Para mim, foi um importante choque de desintoxicação. Junto com a fase de ataque, aumentei o consumo de água, muito importante para equilibrar o metabolismo e fazer o corpo funcionar melhor. Agora, tenho como meta controlar as quantidades de comida ingerida. Isso, no meu caso, vai além de dieta e exercícios. Comigo, "o buraco tem que ser mais embaixo". Tenho que controlar ansiedade, entre outras coisas, sobre as quais escreverei mais à frente. Comida virou gatilho de recompensa e isso é perigoso. Funciona mais ou menos como dependência química. Envolve equilibrar a parte psicológica, prescindindo de medicamentos, pois não pretendo fazer uso deles, ao menos por enquanto. Quero primeiro tentar equilibrar-me por métodos que envolvem meu esforço, como meditação, terapia, yoga... Sem isso, tudo será em vão. Já adianto que é muito difícil, mas não vou desistir. Como vou desistir de mim? E, claro, continuo com a meta: estar com, no mínimo, 61,50 kg em 06/08/2014, de acordo com o cálculo de peso ideal do programa.

Quando posto receitas, como a de risoto, que fiz ontem, algumas pessoas me perguntam: "Mas não está de dieta?". Não acho nada demais comer um chilli ou risoto no final de semana, por exemplo. O importante não é o que você come, mas como esse alimento é preparado, se é com pouca gordura, com ingredientes frescos e naturais, sem aditivos químicos ou excesso de sal ou açúcar... Se você cozinha de forma saudável e se exercita, no mínimo 30 minutos por dia, pode comer de tudo, sem se privar do que gosta. Fazendo dessa forma, nunca mais precisará de dieta.

O que não pode acontecer é se auto sabotar... Tem que controlar quantidade e qualidade de comida e fazer atividade física! Falta de tempo não é desculpa para não se mexer. Dá para ir andando para os lugares, caminhar com o cachorro, levar as crianças para a escola a pé, fazer mercado, subir e descer escadas, arrumar a própria casa... O exercício fracionado é possível e muito importante para quem tem rotina cheia de compromissos e demandas. Segundo estudos, a cada 30 minutos sentados, devemos ficar 5 minutos em pé. De nada adianta se exercitar e passar várias horas sentado depois, sem se movimentar. O movimento tem que acontecer durante todo o dia. Isso significa dar uma paradinha no computador para tomar um café ou uma água, ou simplesmente levantar da cadeira e alongar-se. Isso acelera o metabolismo e ainda ajuda a mente a assimilar melhor as informações.

A reeducação alimentar, aliada a exercícios físicos, tem que ser a meta, para que seja evitado o chamado "efeito sanfona", quando a pessoa emagrece e volta a engordar, tentando outra dieta, fazendo uso de remédios, emagrecendo novamente, engordando no primeiro deslize... Isso prejudica a saúde e desestimula. É preciso variar a alimentação, consumir todos os componentes da chamada pirâmide alimentar, nas proporções adequadas e com prazer. Sim, comer é bom! Além de abastecer o corpo de energia, nos satisfaz pelos olhos, pelos aromas e pelos sabores. Comer é uma experiência muitissensorial e pode ser muito agradável. Quando se consegue esse equilíbrio, tem-se qualidade de vida.

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